sexta-feira, 24 de setembro de 2010

La Mort.

  Morte. Eu acredito que todos já tenhamos pensado em fatos sobre.
  Na dor. Dos que ficam e, em certos casos, nos que vão.
  Na perda. Naquele estranho vazio no peito.
  No arrependimento de atos feitos, e nos NÃO feitos.
  Nas palavras ditas, e nas NÃO ditas.
  Nas declarações e “eu te amo” silenciados.
  Mas alguma vez VOCÊ já pensou na morte em si?
  Bom, eu já. E confesso sempre que o faço, vem uma sensação de insignificância.
  Morte. O sono eterno. O sofrimento eterno. A dor eterna.
  Confesso também que tenho medo de envelhecer. Não por motivos fúteis, como rugas, perda de memória, problemas nos ossos, mas por causa DELA.
  A Senhorita Morte. Uma jovem esbelta, corpo de mulher com rosto de criança. Com cabelos negros caindo com cascata em seu rosto, e entre as mechas eu encontrarei duas perolas que no momento da minha ida se tornarão vermelhos, e transbordarão deles o sentimento de culpa e pedirão perdão. Não a nada para ser perdoado. A morte é um processo natural.
  Pois como dizia um antigo sábio: “’Tudo passa”.
  A tristeza, a alegria, o sofrimento, a paz, as guerras (psicológicas, armadas ou ideológicas), a infância, a paixão, o ódio, a vida. Enfim, tudo. Exceto, é claro, A Morte.
  "Para uma pessoa com uma mente bem estruturada, a Morte é só mais uma aventura".
  Infelizmente, ainda não estou pronta para ela.

Beijos de Cristal.

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